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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Resenha : A menina que colecionava borboletas

Então galera , hoje a seguir vou postar a resenha de um livro que eu
estou doiiidinha pra ler . 
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Poste especial :
 Resenha : A menina que colecionava borboletas 

Título: A menina que colecionava borboletas
Autora: Bruna Vieira
Editora: Gutenberg
Número de páginas: 152
Classificação pessoal: ♥♥♥♥♥ (muito bom!)



Depois dos quinze... Bem. Depois dos quinze acontece um monte de coisa! Nossos planos ficam mais estruturados, aprendemos a lidar com mais responsabilidades e, definitivamente, esperamos que todas as nossas borboletas - guardadas e colecionadas - voem por aí. Não é egoísmo ou teimosia. Apenas aprendemos a desejar e esperar que a tal liberdade venha junto aos planos de cada um... Não é curioso? Não é incrível? Não é libertador saber que cada pessoa encontra motivo para viver em coisas completamente diferentes? Eu acho. (página 25)


Dois livros depois, mais crescimentos, sonhos e trabalhos depois, Bruna Vieira volta a publicar suas palavras (as mais sinceras, as mais verdadeiras) em um livro. A Bruna que encontramos, em ‘A menina que colecionava borboletas’ é mais confiante e segura de si, sempre buscando metáforas, lições, mensagens que a ajude (e nos ajude!) a entender essa rede tão complexa que é a vida (e suas relações). Com quase 20 anos, entendi que é um erro se anular tanto por alguma coisa, seja para fazer parte de um grupo social, conquistar o coração de alguém, seja simplesmente para ser promovido no trabalho. (página 15)

“Crescer é assim. você aumenta de tamanho e ganha mais espaço aí dentro.”
“Mas eu detesto esse vazio, meu senhor.”
“E quem gosta, garota?” (página 39)


Em seu terceiro livro (sendo o segundo de crônicas), Bruna traz uma coletânea de 48 textos curtos sobre liberdade, planos, erros, amadurecimento e, claro, amor e relacionamentos! O que mais me atrai, em suas palavras, é a interação. Enquanto leio, é como se eu mesma, Carolina, estivesse ali... Batendo um papo com a Bruna, sempre descontraída e sincera. Em muitos textos, também, ela ‘me lê’, de modo que eu sou muito mais revelada, em suas palavras, do que ela revela a si mesma. Adoro farofa com ovo, tenho a maior preguiça de fazer as unhas e de vez em quando choro por me sentir sozinha nesta cidade. Mas ó, a maior parte do tempo sou muitíssimo feliz. (página 21)
A leitura flui de modo super fácil, e a diagramação (como eu e vocês poderiam prever) é impecável: com direito à ilustrações entre as crônicas e, no final, aquele bônus ‘Leia este livro ouvindo’ que virou marca registrada dos livros de crônicas da autora. A Bruna tem uma maneira muito bonita de pensar a arte e a escrita (‘só a arte pode salvar nossa alma da solidão’) e talvez por isso seu trabalho seja tão bonito e caprichado. Nessa vida estamos todos nos adaptando a alguma coisa. Todos. Eu, você, as inimigas, o pobre coitado do entregador de pizza que detesta dias chuvosos como hoje e até a polêmica Miley Cyrus. No final das contas, em realidades um tanto diferentes, óbvio, queremos basicamente a mesma coisa dos dias que vêm e vão: paz. (página 39) ‘A menina que colecionava borboletas’ é uma companhia para se apreciar aos poucos, colecionando sentimentos, palavras e aprendizagens. ♥






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